Hospitais federais serão referência para outros países, diz presidente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que as mudanças planejadas para os hospitais federais brasileiros darão, a eles, padrão de excelência, tornando-os referência para outros países. Para isso, é fundamental garantir que eles não serão usados com motivações políticas, ressaltou o presidente. “Quem tem de mandar nos hospitais são os especialistas em saúde”, disse Lula nesta quinta-feira (6) no Rio de Janeiro, durante cerimônia de reabertura de algumas áreas do Hospital Federal de Bonsucesso que estava fechado há cinco anos. Notícias relacionadas:Hospitais federais do Andaraí e Cardoso Fontes vão reabrir emergência.Modelo de gestão de hospitais federais ainda está em estudo, diz Nísia.Prefeitura do Rio assumirá gestão de dois hospitais federais.Em discurso, o presidente lembrou as dificuldades que teve para retomar os serviços do hospital, após o governo federal decidir passar sua administração para o Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Na época, a medida foi criticada por entidades como o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro. A categoria chegou a fazer um movimento que impediu a entrada nos novos gestores no hospital. “Muita gente não queria que a gente fizesse uma intervenção democrática para administrá-lo. Muita gente não queria que a gente fizesse o convênio com a prefeitura para administrá-lo. Mas ninguém é dono de hospital. Nem médico, nem enfermeiro, nem sindicalistas são donos do hospital”, afirmou o presidente. Lula destacou que é preciso transformar os hospitais federais, por meio da dignidade, da decência e do respeito proporcionado pelo serviço oferecido por ele à população. “Onde eles [hospitais federais] existirem, que tenham excelência e sejam referência em qualquer lugar do mundo. É isso o que vamos fazer aqui nesse hospital que estava abandonado”, acrescentou o presidente, ao lembrar que o hospital pegou fogo há cinco anos. “Até hoje ele não foi recuperado, ficando sem ressonância magnética, tomografia e outras coisas [necessárias] para fazer exames especializados. A partir de agora, [o hospital] vai ter todas as imagens que as pessoas precisarem, para serem tratadas com respeito. Vamos recuperar a parte que está queimada e vamos fazer um centro de imagem para que o povo tenha direito a fazer os exames”, complementou. Está previsto um total de R$ 263 milhões em investimentos do Ministério da Saúde visando à reestruturação dos hospitais federais do país.
![Hospitais federais serão referência para outros países, diz presidente](https://imagens.ebc.com.br/-2-voTMksA5BFVX7uNXwggxuc_k=/1600x800/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2025/02/06/toms2684.jpg?itok=0ifm6hhO)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que as mudanças planejadas para os hospitais federais brasileiros darão, a eles, padrão de excelência, tornando-os referência para outros países. Para isso, é fundamental garantir que eles não serão usados com motivações políticas, ressaltou o presidente.
“Quem tem de mandar nos hospitais são os especialistas em saúde”, disse Lula nesta quinta-feira (6) no Rio de Janeiro, durante cerimônia de reabertura de algumas áreas do Hospital Federal de Bonsucesso que estava fechado há cinco anos.
Notícias relacionadas:
- Hospitais federais do Andaraí e Cardoso Fontes vão reabrir emergência.
- Modelo de gestão de hospitais federais ainda está em estudo, diz Nísia.
- Prefeitura do Rio assumirá gestão de dois hospitais federais.
A categoria chegou a fazer um movimento que impediu a entrada nos novos gestores no hospital. “Muita gente não queria que a gente fizesse uma intervenção democrática para administrá-lo. Muita gente não queria que a gente fizesse o convênio com a prefeitura para administrá-lo. Mas ninguém é dono de hospital. Nem médico, nem enfermeiro, nem sindicalistas são donos do hospital”, afirmou o presidente.
Lula destacou que é preciso transformar os hospitais federais, por meio da dignidade, da decência e do respeito proporcionado pelo serviço oferecido por ele à população. “Onde eles [hospitais federais] existirem, que tenham excelência e sejam referência em qualquer lugar do mundo. É isso o que vamos fazer aqui nesse hospital que estava abandonado”, acrescentou o presidente, ao lembrar que o hospital pegou fogo há cinco anos.
“Até hoje ele não foi recuperado, ficando sem ressonância magnética, tomografia e outras coisas [necessárias] para fazer exames especializados. A partir de agora, [o hospital] vai ter todas as imagens que as pessoas precisarem, para serem tratadas com respeito. Vamos recuperar a parte que está queimada e vamos fazer um centro de imagem para que o povo tenha direito a fazer os exames”, complementou.
Está previsto um total de R$ 263 milhões em investimentos do Ministério da Saúde visando à reestruturação dos hospitais federais do país.