Com streamings e “Moana 2”, Disney cresce em 2024
Com informações do Ad Age A Walt Disney Co. divulgou os primeiros resultados referentes ao ano de 2024, que superaram as estimativas dos analistas. Os negócios foram impulsionados por sucessos como o filme Moana 2 e pelo aumento da receita através dos serviços de streaming. Excluindo alguns itens, os ganhos cresceram para US$ 1,76 por ação, informou a Disney através de um comunicado nesta quarta-feira.5 superando a média de US$ 1,42 estimada pelos analistas reunidos... O post Com streamings e “Moana 2”, Disney cresce em 2024 apareceu primeiro em Meio e Mensagem - Marketing, Mídia e Comunicação.
Com informações do Ad Age
A Walt Disney Co. divulgou os primeiros resultados referentes ao ano de 2024, que superaram as estimativas dos analistas. Os negócios foram impulsionados por sucessos como o filme Moana 2 e pelo aumento da receita através dos serviços de streaming.
Excluindo alguns itens, os ganhos cresceram para US$ 1,76 por ação, informou a Disney através de um comunicado nesta quarta-feira.5 superando a média de US$ 1,42 estimada pelos analistas reunidos pela Bloomberg. A receita no período encerrado em 28 de dezembro veio ligeiramente acima das expectativas, crescendo 5% e atingindo a marca de US$ 24,7 bilhões.
A melhora no desempenho das operações de streaming e estúdio de cinemas da Disney levou a um aumento de 31% na receita operacional do último trimestre do ano. Outros negócios da Disney sofreram mais, com o lucro das redes de televisão decaindo e o ganho dos parques temáticos com poucas mudanças.
“No geral, esse trimestre provou ser um forte começo para o ano fiscal, e nós permanecemos confiantes em nossa estratégia de crescimento constante,” conta o CEO, Bob Iger no comunicado.
Durante o período, a Disney aumentou o preço dos serviços de streaming Disney+ e Hulu em 25%. Isso contribuiu para o ganho de US$ 293 milhões no período, em comparação com a perda do ano anterior, além da queda no número de assinantes do Disney+, que foi para 124,6 milhões. Analistas previam um total de 119 milhões de assinantes.
O trimestre marcou o terceiro período consecutivo de lucro com streaming para a Disney, resultado que foi impulsionado pela introdução de um serviço de anúncios e da fiscalização do compartilhamento de senhas, assim como preços mais elevados.
A divisão que inclui os estúdios de cinema da Disney registrou lucro de US$ 312 milhões, revertendo a perda de um ano atrás. O resultado foi entregue por Moana 2, a sequência do filme de temática polinésia. A animação lançada em 27 de novembro gerou US$ 1,04 bilhão nas bilheterias globais. Esses ganhos contornaram um trimestre difícil para os parques e emissoras da Disney.
A Disney reportou lucro operacional de US$ 3,11 bilhões de suas divisões, o que inclui os parques temáticos e cruzeiros. Essa é uma pequena mudança em relação ao ano anterior, e reflete o impacto causado pelos furacões Milton e Helene, assim como os investimentos direcionados ao lançamento do Cruzeiro Disney Treasure no período. O clima ruim causou o fechamento dos parques da Disney por um dia, o que levou ao cancelamento do cruzeiro.
Os canais de TV da Disney e os serviços de TV a cabo sofreram uma queda na receita e lucro, resultado de um aumento nos custos das programações e na diminuição de assinantes em canais voltados ao entretenimento. As vendas no serviço de esportes da Disney, a ESPN, cresceram, enquanto os lucros domésticos declinaram devidos aos custos altos.
Em novembro, a Disney previu um alto crescimento de um dígito no lucro ajustado para o ano fiscal de 2025, além de aumentos de lucros de dois dígitos para 2026 e 2027, à medida que a recuperação sob a liderança de Iger ganha força.
A empresa também previu um crescimento operacional das plataformas de streaming, de aproximadamente US$ 875 milhões em relação ao ano anterior.
No geral, o crescimento no lucro operacional será medido na segunda metade do ano fiscal de 2025, disse o diretor financeiro, Hugh Johnston, em uma conferência de investidores da UBS, em dezembro.
Embora a Disney espere um impacto devido à abertura do Universal Epic Universe da Comcast Corp. em Orlando, em maio de 2025, as reservas no Walt Disney World aumentaram, diz Johnston.
A companhia recomprou ações de US$ 794 milhões no trimestre e planeja comprar de volta US$3 bilhões em ações no ano fiscal de 2025. A Disney também busca crescer seu dividendo, alinhado com os lucros.
Outra prioridade da companhia é encontrar um sucessor para Iger, cujo contrato com a Disney vai até o final de 2026. A Disney planeja anunciar um sucessor no começo de 2026 e os esforços estão sendo guiados pela antigo CEO da Morgan Stanley, James Gorman, que se tornou o presidente da Disney em janeiro.
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