Dia Mundial do Câncer: o que é o teste genético que detecta mutações, como o feito por Angelina Jolie?
Nos últimos anos, a medicina personalizada ou de precisão tem revolucionado a tratativa direcionada ao câncer. Com um aumento de casos previsto em 77% até 2050, segundo um estudo da Sociedade Americana do Câncer – algo em torno dos 35 milhões de diagnósticos ao redor do mundo –, a possibilidade de se detectar precocemente a […]
Nos últimos anos, a medicina personalizada ou de precisão tem revolucionado a tratativa direcionada ao câncer. Com um aumento de casos previsto em 77% até 2050, segundo um estudo da Sociedade Americana do Câncer – algo em torno dos 35 milhões de diagnósticos ao redor do mundo –, a possibilidade de se detectar precocemente a propensão ao desenvolvimento dos tumores, pode ser considerada uma das melhores maneiras de prevenção e um fator decisivo nesta corrida contra a doença.
É o que mostra Allan Munford, gerente regional LATAM de Marketing para Diagnósticos de Oncologia e Precisão da QIAGEN, multinacional responsável por trazer esse tipo de exame ao país.
Ele explica que os testes genéticos se mostram relevantes ao identificar o potencial de surgimento da doença, antes mesmo que apareçam sintomas físicos e nódulos malignos, para que sejam adotadas medidas profiláticas, a exemplo das realizadas pela atriz Angelina Jolie, que optou por fazer a dupla mastectomia.
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“Os testes genéticos para o câncer utilizam a técnica de sequenciamento de nova geração, o NGS. Isso quer dizer que esses exames analisam partes específicas do DNA e são capazes de identificar se existe alguma mutação nos genes diretamente relacionados a diferentes tipos de câncer de origem hereditária.
Se for encontrada alguma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, por exemplo, pode ser um indício de propensão ao câncer de mama, ovário, próstata e pâncreas. Esse diagnóstico precoce poupa a saúde física e mental dos pacientes e sobretudo, agrega economia e efetividade a todo o sistema de saúde nacional”, destaca Munford.