Entrevista com Aline Cândido, da newsletter O Verbo em mim
Nesta entrevista, Aline Cândido, da newsletter O Verbo em mim, conta seu processo criativo, como surgiu sua newsletter e outros detalhes dos seus escritos.
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Qual é a sua newsletter?
Fale um pouco de você, Aline.
Tenho 42 anos, casada, mãe de três filhos (sendo que dois são gêmeos). Sou designer gráfica de formação, trabalho com isso há mais 20 anos pela minha própria agência, a 2join Design. Também já trabalhei em paralelo com fotografia durante alguns anos.
Amo viajar e em 2020 saímos de São Paulo para um ano sabático em família, mas a pandemia de covid-19 alterou nossos planos e acabamos morando em Florianópolis durante três anos e meio. Sempre gostei de escrever, tenho inúmeros caderninhos com reflexões pessoais e também postava minhas reflexões no Instagram.
Em 2019, quando os gêmeos tinham dois anos, reuni minhas reflexões postadas num livro, para guardar de recordação. O e-book está na Amazon e se chama Do caos à alegria: desabafos de uma mãe.
Como surgiu a ideia de lançar uma newsletter?
Há alguns anos, fiz o curso de escrita afetiva da Ana Holanda. No curso ela sugeria um projeto de escrita, para manter a constância. Foi aí que abri uma página do Substack para ser meu projeto.
Avisei alguns amigos que já conheciam a minha escrita, que semanalmente iria escrever um texto ali e que eles poderiam receber por email. Fazer um compromisso público foi minha forma de manter a constância e escrever toda semana. Foi assim que nasceu O Verbo em mim. Lá escrevo cenas do meu dia a dia, da vida comum e de como enxergo Deus no meio disso tudo. Já escrevi mais de 100 textos e continuo.
Qual é o seu processo criativo para escrever uma nova edição?
Durante a semana fico atenta à vida, de forma geral. Reparo em coisas pequenas do cotidiano, como as folhas caídas na calçada, a brincadeira dos meus filhos, algum sentimento que esteja me rondando e depois sento para escrever sobre isso.
Sempre interlaço com algum versículo ou ensinamento bíblico.
Sua newsletter tem uma assinatura paga ou gera dinheiro de alguma outra forma?
Não.
Pretende transformá-la em negócio/tentar fazer dinheiro com ela no futuro?
Não.
Por quê?
Porque atualmente nem sempre consigo manter a constância semanal e também porque minha ideia é atingir o máximo de pessoas possível (ainda que eu faça isso de forma orgânica). Colocar um preço talvez limitasse bastante meu alcance.
Que dispositivo(s) você usa para escrever e gerenciar sua newsletter? (O Manual do Usuário é um blog de tecnologia, afinal