Homem que estuprou turista no Carnaval de Salvador é condenado a mais de 10 anos de prisão
Crime ocorreu na manhã da Quarta-feira de Cinzas do último carnaval, quando a vítima saiu de um camarote. Mulher trans havia saído de Brasília para curtir festa na capital baiana. Homem foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) MP-BA O homem acusado de estuprar uma mulher trans no Carnaval de Salvador, no ano passado, foi condenado a 10 anos, oito meses e 10 dias de prisão. A sentença foi publicada no último dia 20, mas veio a público nesta quinta-feira (6) após divulgação do Ministério Público da Bahia (MP-BA). O crime ocorreu na manhã do dia 14 de fevereiro de 2024, Quarta-feira de Cinzas, quando a vítima, uma turista de Brasília, saiu de um camarote no circuito Dodô (Barra-Ondina). A mulher pegou um suposto mototáxi e o piloto, ao perceber o estado de embriaguez dela, a transportou até um hotel diferente do solicitado. No local, o homem praticou os abusos. Ele fugiu após o crime. Após acordar sozinha em um local diferente do esperado, a vítima prestou queixa na Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur). O caso foi investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que utilizou imagens de câmeras de segurança do circuito para identificar o suposto mototaxista e colheu depoimentos de funcionários do hotel e do motorista de táxi que levou a mulher até a unidade policial. Jovem é preso suspeito de participar de estupro coletivo contra adolescente de 17 anos na Bahia Jovem de 19 anos é preso suspeito de estuprar criança de 10 anos na Bahia Policial militar dá 'voadora' em homem durante carnaval em cidade da BA; VÍDEO Casa da Mulher Brasileira, em Salvador, onde funcionada uma delegacia especializada da Mulher Ascom-PC/Haeckel Dias O homem foi preso cerca de duas semanas depois, mas o órgão não confirmou se ele permaneceu detido. "Essa condenação, em menos de um ano, deve-se ao fato de a vítima ter denunciado o crime, de ter sido submetida aos exames periciais, cumprido todos os protocolos de coleta de provas, ter sido acolhida e atendida pelas autoridades policiais e pelo Ministério Público", destacou a promotora Márcia Teixeira, titular da Promotoria de Justiça especializada na defesa da população LGBTQIA+. Ela destaca a importância das vítimas de violência sexual denunciarem o crime e buscarem ajuda médica e psicológica. Como lembra a promotora, o atendimento para evitar uma gravidez indesejada e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs/HIV) deve ser realizado em até 72 horas após a violência. Caso a vítima enfrente dificuldades para obter atendimento ou necessite de informações complementares, o ideal é procurar Ministério Público da sua cidade pessoalmente, através do número 127 ou da página eletrônica https://atendimento.mpba.mp.br/denuncia-geral. Qualquer crime pode ser comunicado ao MP-BA por meio desses canais, mesmo após registro do boletim de ocorrência.
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Crime ocorreu na manhã da Quarta-feira de Cinzas do último carnaval, quando a vítima saiu de um camarote. Mulher trans havia saído de Brasília para curtir festa na capital baiana. Homem foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) MP-BA O homem acusado de estuprar uma mulher trans no Carnaval de Salvador, no ano passado, foi condenado a 10 anos, oito meses e 10 dias de prisão. A sentença foi publicada no último dia 20, mas veio a público nesta quinta-feira (6) após divulgação do Ministério Público da Bahia (MP-BA). O crime ocorreu na manhã do dia 14 de fevereiro de 2024, Quarta-feira de Cinzas, quando a vítima, uma turista de Brasília, saiu de um camarote no circuito Dodô (Barra-Ondina). A mulher pegou um suposto mototáxi e o piloto, ao perceber o estado de embriaguez dela, a transportou até um hotel diferente do solicitado. No local, o homem praticou os abusos. Ele fugiu após o crime. Após acordar sozinha em um local diferente do esperado, a vítima prestou queixa na Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur). O caso foi investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que utilizou imagens de câmeras de segurança do circuito para identificar o suposto mototaxista e colheu depoimentos de funcionários do hotel e do motorista de táxi que levou a mulher até a unidade policial. Jovem é preso suspeito de participar de estupro coletivo contra adolescente de 17 anos na Bahia Jovem de 19 anos é preso suspeito de estuprar criança de 10 anos na Bahia Policial militar dá 'voadora' em homem durante carnaval em cidade da BA; VÍDEO Casa da Mulher Brasileira, em Salvador, onde funcionada uma delegacia especializada da Mulher Ascom-PC/Haeckel Dias O homem foi preso cerca de duas semanas depois, mas o órgão não confirmou se ele permaneceu detido. "Essa condenação, em menos de um ano, deve-se ao fato de a vítima ter denunciado o crime, de ter sido submetida aos exames periciais, cumprido todos os protocolos de coleta de provas, ter sido acolhida e atendida pelas autoridades policiais e pelo Ministério Público", destacou a promotora Márcia Teixeira, titular da Promotoria de Justiça especializada na defesa da população LGBTQIA+. Ela destaca a importância das vítimas de violência sexual denunciarem o crime e buscarem ajuda médica e psicológica. Como lembra a promotora, o atendimento para evitar uma gravidez indesejada e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs/HIV) deve ser realizado em até 72 horas após a violência. Caso a vítima enfrente dificuldades para obter atendimento ou necessite de informações complementares, o ideal é procurar Ministério Público da sua cidade pessoalmente, através do número 127 ou da página eletrônica https://atendimento.mpba.mp.br/denuncia-geral. Qualquer crime pode ser comunicado ao MP-BA por meio desses canais, mesmo após registro do boletim de ocorrência.