Medicamentos como o ibuprofeno podem estar associados à redução do risco de demência

A demência é uma das principais causas de morte no mundo, afetando milhões de pessoas e representando um desafio crescente para a saúde pública. Um novo estudo liderado por pesquisadores das universidades de Cambridge e Exeter revelou que medicamentos comuns, como o ibuprofeno, antibóticos e vacinas, podem estar associados a um risco reduzido de desenvolver […]

Fev 7, 2025 - 02:25
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Medicamentos como o ibuprofeno podem estar associados à redução do risco de demência

A demência é uma das principais causas de morte no mundo, afetando milhões de pessoas e representando um desafio crescente para a saúde pública. Um novo estudo liderado por pesquisadores das universidades de Cambridge e Exeter revelou que medicamentos comuns, como o ibuprofeno, antibóticos e vacinas, podem estar associados a um risco reduzido de desenvolver a doença.

O que diz o estudo?

A pesquisa revisou 14 estudos anteriores, abrangendo dados de mais de 130 milhões de pessoas e 1 milhão de casos de demência. Os cientistas identificaram que alguns medicamentos amplamente utilizados poderiam ter um impacto positivo na prevenção da doença.

Entre os medicamentos associados a um menor risco de demência estão:

  • Prednisona (corticosteroide)
  • Amoxicilina (antibiótico)
  • Vacinas contra tuberculose, hepatite A e difteria
Medicamentos comuns, como o ibuprofeno, antibóticos e vacinas, podem estar associados a um risco reduzido de desenvolver demência, segundo estudo

Por outro lado, algumas classes de medicamentos, como os usados para diabetes, vitaminas, suplementos e antipsicóticos, foram associadas a um maior risco. Entretanto, os cientistas ressaltam que essa associação não significa necessariamente que esses medicamentos aumentam o risco da doença, pois outros fatores podem estar envolvidos.

Os pesquisadores enfatizam a importância de usar contra a demência medicamentos já aprovados para outras condições, acelerando sua disponibilidade para estes pacientes. Medicamentos previamente licenciados poderiam ser testados mais rapidamente do que o desenvolvimento de novos tratamentos, economizando tempo e recursos.