Medicamentos como o ibuprofeno podem estar associados à redução do risco de demência
A demência é uma das principais causas de morte no mundo, afetando milhões de pessoas e representando um desafio crescente para a saúde pública. Um novo estudo liderado por pesquisadores das universidades de Cambridge e Exeter revelou que medicamentos comuns, como o ibuprofeno, antibóticos e vacinas, podem estar associados a um risco reduzido de desenvolver […]
A demência é uma das principais causas de morte no mundo, afetando milhões de pessoas e representando um desafio crescente para a saúde pública. Um novo estudo liderado por pesquisadores das universidades de Cambridge e Exeter revelou que medicamentos comuns, como o ibuprofeno, antibóticos e vacinas, podem estar associados a um risco reduzido de desenvolver a doença.
O que diz o estudo?
A pesquisa revisou 14 estudos anteriores, abrangendo dados de mais de 130 milhões de pessoas e 1 milhão de casos de demência. Os cientistas identificaram que alguns medicamentos amplamente utilizados poderiam ter um impacto positivo na prevenção da doença.
Entre os medicamentos associados a um menor risco de demência estão:
- Medicamentos como o ibuprofeno podem estar associados à redução do risco de demência
- A quantidade ideal de passos diários para uma vida mais longa e saudável
- Carnaval: Rio e Buenos Aires são os destinos mais buscados
- 13 sites para baixar livros gratuitamente
- Prednisona (corticosteroide)
- Amoxicilina (antibiótico)
- Vacinas contra tuberculose, hepatite A e difteria
Por outro lado, algumas classes de medicamentos, como os usados para diabetes, vitaminas, suplementos e antipsicóticos, foram associadas a um maior risco. Entretanto, os cientistas ressaltam que essa associação não significa necessariamente que esses medicamentos aumentam o risco da doença, pois outros fatores podem estar envolvidos.
Os pesquisadores enfatizam a importância de usar contra a demência medicamentos já aprovados para outras condições, acelerando sua disponibilidade para estes pacientes. Medicamentos previamente licenciados poderiam ser testados mais rapidamente do que o desenvolvimento de novos tratamentos, economizando tempo e recursos.