Blake Lively é processada por difamação por executivo de relações públicas
A atriz é acusada de prejudicar a reputação de Jed Wallace ao supostamente envolvê-lo em uma campanha de desinformação
Pedido de indenização milionária
Jed Wallace, proprietário da agência Street Relations, entrou com um processo contra Blake Lively na última terça-feira (4/2), no Texas, alegando que a atriz o difamou ao associá-lo a uma campanha de fake news contra ela. O executivo pede pelo menos US$ 7 milhões (cerca de R$ 40,6 milhões) de indenização.
De acordo com Wallace, Lively teria alegado que sua agência participou de uma suposta força-tarefa, organizada pelo diretor Justin Baldoni, de “É Assim que Acaba”, para prejudicá-la. Ele nega qualquer envolvimento e afirma que a atriz o acusou sem apresentar provas.
Troca de acusações
A defesa de Wallace afirma que Lively fez “declarações falsas à imprensa” e alega que a atriz o acusou de assédio e retaliação sem fundamentos.
“[Blake Lively] fez declarações falsas à imprensa por meio de um processo administrativo privado, alegando que o Sr. Wallace e a Street Relations a assediaram sexualmente, retaliaram contra ela, ajudaram e encorajaram outros que fizeram o mesmo, violaram um contrato com ela e se envolveram em outra conduta imprópria”, declarou o advogado Charles Babcock no processo. “Nem Wallace nem Street tiveram nada a ver com o suposto assédio sexual, retaliação, falha em investigar ou auxílio e cumplicidade no suposto assédio ou suposta retaliação. Nem poderiam ter violado um contrato com Lively, porque tal contrato não existe.”
Os advogados da atriz responderam, alegando que o processo é uma tentativa de autopromoção e vingança contra Lively, que teria acionado a Justiça para se defender. “Mais um dia, mais um estado, mais um processo de nove dígitos buscando processar a Sra. Lively por se manifestar contra assédio sexual e retaliação”, disse o advogado Michael Gottlieb ao The Hollywood Reporter. “Isso não é apenas um golpe publicitário – é uma retaliação transparente em resposta às alegações contidas em uma queixa de assédio sexual e retaliação que a Sra. Lively apresentou ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia.”
