CIA oferece rescisão voluntária para funcionários, diz agência; imprensa dos EUA fala em plano de Trump para demissões em massa

Ação, aplicada a todos os funcionários da CIA, reflete políticas de Donald Trump e faz parte de esforços do novo governo dos EUA de eliminar empregados que não sejam alinhados aos ideais do republicano. Selo da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos Associated Press A Agência Central de Inteligência (CIA) ofereceu pacotes de rescisão voluntária para toda a sua força de trabalho na terça-feira, com o objetivo de alinhar a agência às prioridades do presidente dos EUA, Donald Trump, segundo a agência de notícias Reuters. "O novo diretor John Ratcliffe está agindo rapidamente para garantir que a força de trabalho da CIA seja responsiva às prioridades de segurança nacional da administração. Essas ações fazem parte de uma estratégia holística para infundir a agência com energia renovada", disse o porta-voz da agência governamental em um comunicado. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O relatório sobre as ofertas de pacotes de rescisão está alinhado com uma grande reformulação do governo dos EUA iniciada pela administração Trump, que demitiu e afastou centenas de servidores públicos como os primeiros passos para reduzir a burocracia e instalar leais. A imprensa dos EUA também relatou que o governo Trump está planejando demissões em massa aos funcionários das agências governamentais que não aderirem aos programas de rescisão voluntária. Segundo a "CNN internacional", essas demissões podem começar a ocorrer a partir desta quinta. A CIA não divulga seu orçamento nem o número de pessoas que emprega, e não respondeu a um pedido de comentário feito pela Reuters. O Wall Street Journal foi o primeiro a reportar o programa de demissão a notícia, que foi confirmada pela Reuters por duas fontes com conhecimento sobre o assunto. A CIA e o FBI, especificamente, as mais altas agências do governo dos EUA responsáveis por inteligência para segurança nacional e de investigação, respectivamente, têm estado na mira de Trump e seus seguidores. Tulsi Gabbard, aliada do presidente e indicada por ele para assumir a Direção de Inteligência Nacional, resumiu o pensamento trumpista sobre as agências durante audiência de confirmação no Senado americano, afirmando que essas agências "foram instrumentalizadas e politizadas". Na semana passada, a Casa Branca ofereceu a 2 milhões de trabalhadores civis federais em tempo integral a oportunidade de deixar o trabalho nesta semana, recebendo pagamento e benefícios até 30 de setembro, enquanto Trump busca reduzir o tamanho do governo. Mais cedo, na terça-feira, sindicatos que representam funcionários do governo dos EUA entraram com uma ação judicial para bloquear o plano da administração Trump de oferecer pacotes de rescisão a trabalhadores federais. John Ratcliffe, ex-deputado federal dos EUA que serviu como diretor de Inteligência Nacional durante o primeiro mandato de Trump, foi confirmado pelo Senado dos EUA como diretor da CIA poucos dias depois de Trump assumir o cargo para seu segundo mandato.

Fev 5, 2025 - 15:57
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CIA oferece rescisão voluntária para funcionários, diz agência; imprensa dos EUA fala em plano de Trump para demissões em massa

Ação, aplicada a todos os funcionários da CIA, reflete políticas de Donald Trump e faz parte de esforços do novo governo dos EUA de eliminar empregados que não sejam alinhados aos ideais do republicano. Selo da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos Associated Press A Agência Central de Inteligência (CIA) ofereceu pacotes de rescisão voluntária para toda a sua força de trabalho na terça-feira, com o objetivo de alinhar a agência às prioridades do presidente dos EUA, Donald Trump, segundo a agência de notícias Reuters. "O novo diretor John Ratcliffe está agindo rapidamente para garantir que a força de trabalho da CIA seja responsiva às prioridades de segurança nacional da administração. Essas ações fazem parte de uma estratégia holística para infundir a agência com energia renovada", disse o porta-voz da agência governamental em um comunicado. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O relatório sobre as ofertas de pacotes de rescisão está alinhado com uma grande reformulação do governo dos EUA iniciada pela administração Trump, que demitiu e afastou centenas de servidores públicos como os primeiros passos para reduzir a burocracia e instalar leais. A imprensa dos EUA também relatou que o governo Trump está planejando demissões em massa aos funcionários das agências governamentais que não aderirem aos programas de rescisão voluntária. Segundo a "CNN internacional", essas demissões podem começar a ocorrer a partir desta quinta. A CIA não divulga seu orçamento nem o número de pessoas que emprega, e não respondeu a um pedido de comentário feito pela Reuters. O Wall Street Journal foi o primeiro a reportar o programa de demissão a notícia, que foi confirmada pela Reuters por duas fontes com conhecimento sobre o assunto. A CIA e o FBI, especificamente, as mais altas agências do governo dos EUA responsáveis por inteligência para segurança nacional e de investigação, respectivamente, têm estado na mira de Trump e seus seguidores. Tulsi Gabbard, aliada do presidente e indicada por ele para assumir a Direção de Inteligência Nacional, resumiu o pensamento trumpista sobre as agências durante audiência de confirmação no Senado americano, afirmando que essas agências "foram instrumentalizadas e politizadas". Na semana passada, a Casa Branca ofereceu a 2 milhões de trabalhadores civis federais em tempo integral a oportunidade de deixar o trabalho nesta semana, recebendo pagamento e benefícios até 30 de setembro, enquanto Trump busca reduzir o tamanho do governo. Mais cedo, na terça-feira, sindicatos que representam funcionários do governo dos EUA entraram com uma ação judicial para bloquear o plano da administração Trump de oferecer pacotes de rescisão a trabalhadores federais. John Ratcliffe, ex-deputado federal dos EUA que serviu como diretor de Inteligência Nacional durante o primeiro mandato de Trump, foi confirmado pelo Senado dos EUA como diretor da CIA poucos dias depois de Trump assumir o cargo para seu segundo mandato.