Um Fórum Econômico Mundial cada vez mais social
O Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça, é amplamente reconhecido como o ponto de partida do calendário de eventos globais essenciais para a discussão de tendências mundiais, desafios econômicos e soluções colaborativas. Pela segunda vez consecutiva, pude participar de uma experiência singular que oferece uma oportunidade inestimável de interagir com lideranças e empreendedores globais, compreender os rumos das políticas internacionais e explorar novos espaços de posicionamento. Chegar a Davos é como adentrar em... O post Um Fórum Econômico Mundial cada vez mais social apareceu primeiro em Meio e Mensagem - Marketing, Mídia e Comunicação.
O Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça, é amplamente reconhecido como o ponto de partida do calendário de eventos globais essenciais para a discussão de tendências mundiais, desafios econômicos e soluções colaborativas. Pela segunda vez consecutiva, pude participar de uma experiência singular que oferece uma oportunidade inestimável de interagir com lideranças e empreendedores globais, compreender os rumos das políticas internacionais e explorar novos espaços de posicionamento.
Chegar a Davos é como adentrar em um microcosmo do poder global. A pequena cidade, localizada nos Alpes Suíços, transforma-se em um centro pulsante de ideias, debates e decisões. A atmosfera é, ao mesmo tempo, intensa e inspiradora. A presença de chefes de Estado, CEOs de multinacionais, acadêmicos renomados e representantes de organizações não governamentais cria um ambiente no qual o networking é tão natural quanto essencial.
Como executivo de comunicação e relações institucionais, minha prioridade em Davos é, além de entender as tendências da macroeconomia e política global, construir e fortalecer conexões. A força de um evento dessa magnitude está em sua estrutura e diversidade, em que, em um único dia, é possível conversar com um ministro de uma grande potência global sobre políticas de infraestrutura, trocar ideias com um alto executivo de grandes empresas globais e participar de uma mesa-redonda com executivos sobre descarbonização.
Essas interações são catalisadoras de novas parcerias e iniciativas. Por exemplo, ao acompanhar painéis sobre temas como o papel das indústrias na era inteligente, a proteção ao planeta e o avanço nos sistemas energéticos — duas das principais temáticas do FEM neste ano — refleti sobre como podemos continuar a comunicar iniciativas em projetos de descarbonização, tecnologia e inovação de uma forma diferente do habitual, além de propor novas iniciativas para reforçar nosso protagonismo nesses temas.
Um desses movimentos, que também tem o objetivo de enriquecer o papel do setor privado e industrial brasileiro no cenário global de negócios, foi a criação de um novo espaço, a Brazil House, com diversas representantes nacionais, se tornou um local de destaque em Davos, ajudando a fomentar debates de promoção das potencialidades do Brasil. A Chegada da Casa fortalece uma tendência em Davos, onde cada vez mais a Promenade, a principal avenida da cidade, ganha mais protagonismo, com todas as ativações de empresas e nações, do que o próprio Congress Center.
No espaço, além de todos os encontros e trocas que fizemos com outros participantes, também tive a oportunidade de participar de um painel sobre descarbonização e transição energética. Ao lado de Tulio Abi-Saber, da Be8, Joarez José Piccinini, da Randoncorp, e Tracy Francis, da McKinsey & Company, discutimos práticas e soluções para esse desafio global.
Nesse sentido, acredito que a atmosfera do FEM também é extremamente enriquecedora para a formação de uma visão mais macro e integrada, voltada à construção de uma comunidade global que promove o aprendizado e o desenvolvimento profissional das pessoas ali presentes – inclusive com um dos temas desse ano sendo sobre o investimento no capital humano, ou seja, nas pessoas.
Para além disso, não se pode, nem se deve ignorar o pano de fundo geopolítico que permeia Davos. Paralelamente à edição deste ano, os olhos do mundo estavam voltados para a posse do presidente Donald Trump nos Estados Unidos, acompanhada de demandas e anúncios que trarão repercussões nos próximos meses. Esses desafios afetam diretamente o ambiente de negócios e exigem uma abordagem diplomática tanto na comunicação quanto nas relações institucionais.
Após quatro dias de intensas discussões, uma lição clara que emerge desses debates é a necessidade de resiliência. Empresas e governos precisam estar preparados para lidar com um cenário de incertezas. Para isso, é fundamental investir em uma comunicação mais eficiente, construir laços de união e colaboração, e buscar soluções que promovam estabilidade e crescimento sustentável. Para mim, isso também significa fortalecer a marca da Gerdau, posicionando-a frente às tendências globais e estabelecendo parcerias com organizações que fazem a diferença.
Participar do Fórum Econômico Mundial de Davos é uma experiência transformadora. As ideias discutidas, as conexões estabelecidas e as perspectivas compartilhadas são inestimáveis para qualquer profissional de comunicação e relações institucionais. Mais do que um congresso, Davos é um convite à ação coletiva.
Ao deixar o Fórum Econômico Mundial, levo comigo a convicção de que o futuro exige colaboração e coragem. Seja na busca de uma comunicação mais ética e transparente, na geração de soluções sustentáveis e inovadoras, na promoção da inclusão social ou na construção de relações entre diferentes setores, Davos nos lembra que o progresso global depende do esforço conjunto. Sinto-me inspirado a desempenhar meu papel nesse movimento.
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