Porto Business School lança Observatório do Risco Geopolítico para Empresas

A Porto Business School (PBS), em parceria com o Instituto da Defesa Nacional (IDN) e a Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), anunciou o lançamento do Observatório do Risco Geopolítico para Empresas.

Esta iniciativa inovadora tem como objetivo capacitar as organizações portuguesas para enfrentar os desafios do atual cenário geopolítico global, marcado por crises internacionais e tensões crescentes.

Em um contexto de incertezas, como as implicações das presidenciais norte-americanas nas relações entre EUA, Europa, Rússia, China e Médio Oriente, bem como o conflito na Ucrânia, o Observatório surge como um recurso essencial para empresas e instituições nacionais.

Segundo Jorge Rodrigues, coordenador do Observatório, “num momento de grande tensão global, é vital que as organizações portuguesas compreendam os riscos geopolíticos e saibam como agir. O objetivo é monitorizar os riscos mais críticos e desenvolver planos de ação que garantam a sustentabilidade das instituições”, sublinha.

José Esteves, dean da Porto Business School, reforçou a importância da iniciativa, afirmando que “o lançamento do Observatório reflete o nosso compromisso em apoiar a sociedade empresarial portuguesa. Parcerias como a do IDN são fundamentais para preparar as empresas para mitigar riscos e identificar oportunidades em contextos dinâmicos”, esclarece.

O Observatório irá reunir informações e desenvolver estudos sobre os principais riscos geopolíticos que impactam as empresas portuguesas, promovendo a colaboração com instituições académicas, empresariais e governamentais. Além disso, a PBS oferecerá programas de formação para capacitar executivos nesta área.

Em conjunto com o lançamento do Observatório, a Porto Business School também anunciou a 6ª edição do Open Executive Programme em Risco Geopolítico e Estratégia para Executivos.

Este programa, que conta com a colaboração do IDN, combina teoria e prática, abordando temas como estratégia, teoria dos jogos e riscos geopolíticos globais.

Este ano, a formação incluirá ainda a Inteligência Artificial como um tema transversal, refletindo a relevância desta tecnologia nas decisões estratégicas contemporâneas.