Reação ao balanço do Itaú, falas de Lula e Galípolo, BoE e seguro-desemprego nos EUA
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Em dia de agenda de indicadores mais esvaziada, investidores aguardam a principal divulgação da semana, os dados da folha de pagamentos (payroll) nos EUA, na sexta-feira. Antes disso, porém, recebem os dados de auxílio-desemprego nesta manhã de quinta-feira (6).
Nos últimos dias, foram apresentados outros números do setor, que demonstraram criação de vagas abaixo do esperado em projeções de analistas. Tanto o relatório JOLTS quanto o ADP (apresentado nesta quarta-feira), podem ser considerados prévias do payroll.
No Brasil, o destaque do dia será a reação do mercado à divulgação dos dados trimestrais do banco Itaú. Apresentados na noite desta quarta-feira, os números do banco ficaram em linha com o esperado: a projeção do consenso LSEG era de um lucro de R$ 10,89 bilhões .
O banco comunicou também R$ 15 bilhões em pagamento de dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP). O Itaú ainda anunciou R$ 3 bilhões em recompras e cancelamento de ações de emissão própria.
O que vai mexer com o mercado nesta quarta
Agenda
Na agenda de Fernando Haddad, o principal compromisso será reunião com presidente Lula às 16h30.
Na agenda do presidente Lula para esta terça-feira, destaca-se uma entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, marcada para as 8h00 na residência oficial da Granja do Torto. Após a entrevista, o presidente partirá para o Rio de Janeiro às 9h30, com chegada prevista para as 10h50 na Base Aérea do Galeão. Em sua agenda no Rio, Lula realizará uma visita ao Hospital Federal de Bonsucesso, onde participará da cerimônia de reabertura da Emergência da instituição às 12h00. Após compromissos na cidade, o presidente retornará a Brasília às 13h50.
De volta à capital, Lula tem agendado encontro com o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, às 17h30.
Na agenda de Gabriel Galípolo, presidente do BC, destaca-se a participação na BIS Chapultepec Conference, que será promovida pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS) na Cidade do México. O evento ocorrerá das 09h30 às 17h30 e será aberto à imprensa por meio de transmissão.
EUA
- 10h30 – Pedidos de auxilio desemprego
Zona do Euro
- 7h – Vendas no varejo
Reino Unido
9h – Decisão de política monetária
Internacional
Sanções dos EUA ao petróleo
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, pediu aos membros da Opep que se unam contra possíveis sanções dos EUA contra o importante produtor de petróleo, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que tentaria levar as exportações de petróleo de Teerã a zero.
Atualmente, as exportações de petróleo bruto do Irã estão em torno de 1,5 milhão de barris por dia, sendo a maior parte destinada à China. A perda de tal volume, equivalente a cerca de 1,4% do fornecimento mundial total, seria significativa para os mercados.
Economia
Imposto mínimo
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que o governo pretende garantir a cobrança de um imposto mínimo de pessoas que ganham entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.
“Se a pessoa tem renda superior a 50 mil por mês, e vai numa escadinha até 100 mil por mês, nós vamos verificar se ela está pagando um imposto mínimo”, comentou Haddad, em trecho de entrevista à GloboNews divulgado nesta quarta-feira, acrescentando que o imposto mínimo no Brasil será “relativamente baixo em relação à experiência internacional.
Na entrevista, Haddad pontuou que atualmente o imposto sobre consumo no Brasil é maior que a média vista em países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), enquanto o Imposto de Renda (IR) é menor que a média da organização, tanto no caso de pessoas físicas quanto no de empresas.
Reforma do IR
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou nesta quarta-feira que a reforma do Imposto de Renda (IR) a ser proposta pelo governo, que prevê isenção para quem ganha até 5 mil reais por mês, irá incluir medidas para compensar a renúncia fiscal.
Haddad confirmou ainda que o desenho da compensação foi finalizado pela equipe econômica, mas que não adiantaria os detalhes porque não tinha ainda a autorização do Planalto.
Prazo do consiganado
O aposentado e pensionista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ganhará mais tempo para quitar os empréstimos consignados. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou nesta quarta-feira (5) o aumento do prazo de pagamento das parcelas de 84 para 96 meses (sete para oito anos). O aumento no prazo ocorre cerca de um mês após o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovar o aumento no teto de juros no crédito consignado do INSS de 1,66% para 1,8% ao mês.
Política
Prioridades no Congresso
A reforma do Imposto de Renda (IR), a limitação a supersalários no serviço público e mudanças na Previdência dos militares estão entre as 25 prioridades da equipe econômica no Congresso para 2025 e 2026. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou nesta quarta-feira (5) uma lista das pautas econômicas ao novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.
Reforma eleitoral
A Câmara dos Deputados deve criar, ainda neste ano, uma comissão especial para discutir uma nova reforma eleitoral, tema frequente de discussões de deputados e senadores. Inicialmente, a proposta é discutir a mudança do sistema eleitoral, que determina o modelo de votação para o Legislativo. Com informações da Folha de S. Paulo.
Ainda segundo o jornal, políticos de diferentes partidos já manifestaram interesse em discutir o retorno do financiamento eleitoral por empresas e mudanças na Lei da Ficha Limpa —tema que, a depender do resultado, poderia reduzir o período de inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Barroso: Não é justo criticar STF
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta quarta-feira (5) que considera injustas as críticas de que a Corte atua com ativismo judicial.
No início da sessão desta tarde, Barroso comentou recentes matérias jornalísticas e editoriais que acusaram os ministros do Supremo de invadir a competência de outros poderes ao decidir sobre a colocação de câmeras nas fardas de policiais, a despenalização do porte de drogas e a inconstitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas.
Corporativo
Petrobras (PETR4)
O Tribunal de Conta da União (TCU) negou na sessão de nesta quarta-feira, 5, um recurso apresentado pela Petrobras contra as determinações sobre a política de preços da companhia, em acórdão de novembro de 2024.
Dentre outras deliberações, a Corte estabeleceu no penúltimo mês do ano passado o prazo de 120 dias para a companhia instituir norma interna com detalhamento sobre a forma de “execução das diretrizes” da política de preços anunciada ao mercado em maio de 2023.
(com Reuters, Estadão e Agência Brasil)
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