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Investidor não devia ter 100% do patrimônio no país, diz gestor da Alpha Key
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No episódio 269 do programa Stock Pickers, com apresentação de Lucas Collazo e Henrique Esteter, Christian Keleti, CEO da Alpha Key, e Bruno Rignel, CIO da gestora, falaram sobre as condições do mercado em meio às incertezas globais.
Rignel acha importante ter uma parcela de investimento lá fora. “O quanto da parcela é discutível”, afirma. Por outro lado, ele alerta para o ciclo dos mercados.
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Atenção aos ciclos
“Quando a gente olha a foto de 6 ou 7 anos, só dá Estados Unidos, deu tudo certo lá e o mundo inteiro deu errado. Mas isso não acontece em janelas muito longas”, explica.
O gestor destaca que, ao se pensar em preservação do patrimônio em 15 a 20 anos, não dá para negligenciar o valuation spread (diferença de compra e venda de ação) no resto do mundo. Segundo ele, o prospectivo dos Estados Unidos nesse aspecto nos próximos 10 anos é baixo.
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“Se for em 2 a 3 anos, a agenda (de investimento) nos EUA parece melhor. Está mais pró-business. Mas se o horizonte é 5, 10, 15 anos, não dá para garantir que os Estados Unidos vão performar 15% ao ano”, diz.
Para Bruno Rignel, no entanto, mesmo o Brasil sendo difícil, ele dá chance de ter boas histórias de geração de valor. O gestor cita histórias recentes muito positivas, como da Arezzo e Nubank. “O macro nunca foi impeditivo para esses caras chegarem onde chegaram”, ressalta.
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