Proteção para menores na era da digitalização

Startupi Proteção para menores na era da digitalização A crescente digitalização da sociedade intensifica desafios para a proteção de crianças e adolescentes na internet. Segundo pesquisa do CGI.BR, no Brasil, 78% dos jovens entre 9 e 17 anos acessam redes sociais, jogos e plataformas educacionais diariamente, tornando a segurança digital um tema prioritário. Entre as medidas adotadas por empresas do setor, a checagem [...] O post Proteção para menores na era da digitalização aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Tiago Souza

Fev 8, 2025 - 15:12
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Proteção para menores na era da digitalização

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Proteção para menores na era da digitalização

A crescente digitalização da sociedade intensifica desafios para a proteção de crianças e adolescentes na internet. Segundo pesquisa do CGI.BR, no Brasil, 78% dos jovens entre 9 e 17 anos acessam redes sociais, jogos e plataformas educacionais diariamente, tornando a segurança digital um tema prioritário. Entre as medidas adotadas por empresas do setor, a checagem de idade se destaca como ferramenta essencial para garantir o tratamento adequado dos dados desse público.

A validação da faixa etária permite que plataformas definam critérios de acesso, solicitem consentimento de responsáveis quando necessário e apliquem restrições específicas. Essa verificação se alinha às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que diferencia a coleta e o uso de informações de menores, exigindo medidas adicionais para assegurar sua privacidade.

Para Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, a adoção desse controle inicial é um passo fundamental para minimizar riscos. “Diversas pesquisas mostram que há exposição excessiva de menores no ambiente digital, e a LGPD busca diferenciar esses dados no tratamento”, explica. A checagem de idade se consolida como mecanismo-chave para que plataformas ajustem seus serviços conforme a legislação vigente.

No setor de jogos online e apostas, esse controle se torna ainda mais crítico. Além das restrições legais sobre o acesso de menores, a exposição a conteúdos inadequados e os impactos financeiros trazem riscos adicionais. Empresas que não adotam verificações rigorosas podem enfrentar sanções regulatórias e danos à reputação. O uso de sistemas eficientes e ferramentas de controle parental se torna, portanto, indispensável para mitigar esses problemas.

Além das iniciativas empresariais, a educação digital também desempenha papel central na proteção de menores. Pais e responsáveis precisam estar informados sobre os desafios do ambiente online para acompanhar o uso de tecnologia por crianças e adolescentes. Escolas e plataformas digitais podem colaborar nesse processo, promovendo a conscientização sobre boas práticas de segurança.

O debate sobre a responsabilidade digital deve envolver empresas, governo e sociedade civil. A criação de um ambiente online seguro exige regulamentação clara, soluções tecnológicas eficientes e orientação contínua para os usuários. À medida que a conectividade avança, a necessidade de proteção se intensifica, exigindo esforços conjuntos para garantir a segurança e privacidade das novas gerações.


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